Mariana Signorelli conta as suas experiências no intercâmbio na Nova Zelândia

intercâmbio na nova zelândia
Mariana fez um curso de 6 meses em Auckland. Foto: arquivo pessoal

A estudante Mariana de Sena Milagres Signorelli, 17 anos, fez o seu primeiro intercâmbio aos 15 anos, quando ganhou um sorteio da agência Intervip para fazer um curso de três semanas na Suíça. Dois anos depois, ela voltou a procurar a agência para programar a sua segunda experiência no exterior: um intercâmbio na Nova Zelândia, em Auckland. Ela foi fazer o ano 12 do high school, durante seis meses no Long Bay College.

Segundo Mariana, a vivência anterior no exterior a motivou a querer fazer a segunda viagem. “A Suíça definitivamente me encorajou de ir para a Nova Zelândia. Eu aproveitei tanto lá que queria morar de novo fora do país. Se nao tivesse ido em 2014, acho que não teria tido a coragem de fazer o intercâmbio de mais tempo”, conta.

Para essa segunda viagem, ela acabou optando por ficar em casa de família ao invés de ficar na escola, como tinha feito da primeira vez. E conta que este foi um dos seus maiores desafios: “Eu não estava na minha própria casa e tinha de me adaptar a eles, às novas regras e à cultura diferente. Além disso, tinha de conseguir criar laços fortes com eles, que era um dos meus principais objetivos”. E conseguiu. Hoje, ela os considera como sua “segunda família”.

Lidar com a saudade também foi um aprendizado para ela e para os pais. A mãe da estudante, a psicóloga Marília de Sena Milagres Signorelli, conta que passou por momentos difíceis nas duas experiências mas que valeu a pena: “Desta vez ela iria para muito longe, ficar muito mais tempo. Eu achei que não iria suportar de tanta saudade. Mas, novamente, quando vimos como ela estava feliz, conseguimos relaxar um pouco. Foi muito difícil mas também consegui tirar coisas boas disso: ocupei bastante o meu tempo, reaprendi a viver a minha própria vida. E eles sempre voltam mais maduros, mais corajosos, mais desgarrados”.

intercambista com seus pais
Mariana e os seus pais. Foto: arquivo pessoal

E Mariana, apesar da pouca idade, surpreende pela forma positiva como encara as dificuldades e sabe tirar proveito delas: “O desafio de fazer novas amizades e fazer com que o novo país se torne a sua segunda casa, é o melhor de tudo. Depois de um tempo a gente passa a se identificar com a cultura, com as pessoas, e dá vontade de não voltar mais. Além disso, tem a independência e amadurecimento que crescem muito. Eu voltei uma pessoa totalmente diferente”.

E essa atitude tão otimista só fez com que ela aproveitasse essa experiência ao máximo. Além de fazer muitos amigos e criar uma excelente relação com a família que a hospedava, Mariana aproveitava o tempo livre para viajar pelas ilhas do país, conhecendo locais paradisíacos, e praticar esportes radicais, como bungee jump e skydiving.

bungee jump em intercâmbio na nova zelândia
Mariana pulou de bungee jump, de uma altura de 137 metros.

A estudante planeja repetir a experiência futuramente, para fazer um curso de aperfeiçoamento da graduação. Ela recomenda a experiência. O seu principal conselho para aqueles que pensam em fazer um intercâmbio é enfrentar o medo: “Ele faz parte e todo mundo que vai sente, mesmo que nem todo mundo demonstre. Nas minhas duas viagens eu fiquei com muito medo antes, mas sempre acreditei que, apesar dele, uma hora tudo se ajeitaria e eu iria aproveitar muito. E foi exatamente o que aconteceu”.

Para Mariana, fazer intercâmbio foi a melhor coisa da sua vida: “Hoje eu ainda morro de saudade de tudo. A minha volta foi uma mistura de sentimentos felizes e tristes. Felizes por causa de tudo o que eu vivi e pelo orgulho que senti de mim mesma e tristes porque teria que deixar todos que eu conheci!”.

Clique aqui para conferir algumas dicas da psicóloga intercultural Andrea Sebben para fazer como a Mariana, enfrentar seus medos e aproveitar ao máximo o seu intercâmbio!

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