Mariana Signorelli ganhou um sorteio e foi fazer intercâmbio na Suíça

intercâmbio na suíça
Mariana fez um curso de 3 semanas na Suíça. Foto: arquivo pessoal

Mariana de Sena Milagres Signorelli tem 17 anos e estuda no Colégio Santa Dorotéia. Em 2014, ela participou de um evento com ações promocionais entre meninas que estavam fazendo 15 anos e acabou sendo sorteada, pela Intervip, para fazer um intercâmbio na Suíça. Era um curso de férias (Summer Camp 2014) na Leysin American School, em Leysin, na Suíça, com três semanas de duração.

Inicialmente ela teve de lidar com o receio, já que não era algo planejado: “Quando eu vi que ganhei o concurso fiquei muito sem reação. Eu estava totalmente em choque, com várias coisas passando pela minha cabeça. Ao mesmo tempo que fiquei muito feliz, me deu bastante medo também, já que nunca tinha ficado muito tempo fora de casa, ainda mais em outro país”.

A mãe da estudante, a psicóloga Marília de Sena Milagres Signorelli, 48 anos, também conta que foi difícil para ela: “Levei um susto enorme. Fiquei muito apreensiva e angustiada, era a primeira vez que ela viajaria sozinha pra fora do país, além do mais ela tinha apenas 14 anos”. O sorteio aconteceu dois meses antes da Mariana completar quinze anos e as duas sempre foram muito unidas.

Mas, passado o susto inicial, a experiência valeu para ambas. “Apesar de todo medo, insegurança, sofrimento e saudade, vale muito a pena, não só para eles mas para os pais também. É uma experiência única, inesquecível e muito enriquecedora. Os intercambistas voltam mais maduros e mais corajosos. A sensação de ‘dar conta’ é muito importante.”, ressalta Marília.

sorteio de um intercâmbio na suíça
Mariana com participantes do sorteio. Foto: arquivo pessoal

E realmente a Mariana aproveitou muito o seu intercâmbio. O curso era multidisciplinar e ela fez aulas de fotografia, dança, francês, confecção de vídeos, entre outros. Esses cursos eram sempre pela manhã. No período da tarde a instituição oferecia atividades como culinária, white water rafting, além de visitas à parques e museus. Às quintas-feiras eles promoviam festas para os alunos. E durante os finais de semana, sempre tinham viagens programadas na França e em algumas cidades da Suíça.

Uma outra iniciativa da escola é o que eles chamavam de “famílias” e a Mariana conta que foi uma das coisas que mais ajudou na sua adaptação: “Eles juntavam alunos de idades próximas e nacionalidades diferentes, que seriam nossos irmãos e tinham monitores que eram como nossos pais lá. Vários dias da semana tínhamos encontros com eles com atividades muito legais”.

Fazer amigos foi a melhor coisa do intercâmbio, segundo Mariana. Ela fez amizade com gente de vários países do mundo, como: China, Kuwait, Estados Unidos, Arábia Saudita, México e Brasil. Mas isso acabou se tornando um dos principais desafios na hora de ir embora: “A ida e a volta foram muito sofridas. A ida por causa da insegurança de ficar longe da minha família e a volta por ter que me separar de todas as pessoas incríveis que eu conheci”.

Apesar do medo que sentiu no começo, ela conta que foi mais fácil que imaginava e o único desafio que enfrentou foi um pequeno período de adaptação para fazer novas amizades e lidar com o idioma. Mas ela tirou de letra e logo já estava super integrada. E a saudade da família, que era algo tão temido no início? Ela conta que fazia sempre Skype com os pais mas confessa que estava tão entretida nas atividades e novidades, que não tinha muito tempo para conversar!

E valeu a pena? Mariana gostou tanto da experiência que acabou fazendo um segundo intercâmbio depois, na Nova Zelândia. Clique aqui para ver como foi.

E você? Já fez intercâmbio? Foi a melhor coisa da sua vida? Escreve pra gente e conta a sua história!

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