Perguntas frequentes sobre intercâmbio

Perguntas frequentes sobre intercâmbio
As dúvidas são muito normais na cabeça de quem decide fazer intercâmbio.

Decidi fazer intercâmbio e agora minha cabeça está cheia de perguntas. Para onde ir? Por quanto tempo? Onde ficar? Sabemos que a decisão de estudar fora do país é um passo enorme. Para a grande maioria, a realização de um sonho que envolve uma série de variáveis a se considerar para que tudo saia da melhor forma possível. É normal que, no primeiro momento, existam mais dúvidas que certezas. Algumas perguntas, inclusive, são muito frequentes.

Perguntas frequentes sobre intercâmbio

Entrevistamos a diretora fundadora da agência Intervip, Paula Starling, que carrega consigo mais de 24 anos de experiência no segmento, para que ela responda algumas perguntas frequentes sobre intercâmbio.

Qual o melhor país para se fazer intercâmbio?

Muitas pessoas perguntam qual é o melhor país ou cidade para se fazer um intercâmbio. A resposta, uma outra pergunta: Qual o melhor país/cidade para eu fazer o meu intercâmbio? O destino correto vai ser aquele que mais se encaixa com o seu perfil, levando-se em consideração diversos fatores: época do ano que pretende viajar (clima frio x clima quente, estação seca x estação chuvosa), duração do programa (destinos mais distantes x destinos mais próximos – vale a pena ir para Austrália ou Nova Zelândia para fazer um curso só de 2 semanas?), budget (cotação da moeda estrangeira), e qual o destino dos seus sonhos (vai estar dentro das condições acima)?

Ao levarmos em consideração as suas respostas, com certeza o destino ideal surgirá para o seu programa.

Qual o melhor tipo de acomodação? Casa de família, residência estudantil ou uma outra opção?

Mais uma vez, tudo vai depender do seu perfil. Aquela ideia “romântica” de morar e ser membro de uma família ainda existe, mas somente em certos programas – como o High School com famílias voluntárias. Se você sonha em morar com uma família durante o seu curso de inglês, provavelmente o melhor é rever suas expectativas. Nesse tipo de programa, costumo dizer que a experiência equivale a alugar um quarto em uma pensão. Normalmente, não existe tanta interação com os anfitriões (que podem ser apenas uma senhora, um casal sem filhos) que muitas vezes tem vários estudantes morando em sua casa ao mesmo tempo. Entretanto, em termos de custos, será uma das opções mais econômicas (e você ainda poderá optar por ter alguma refeição incluída no seu pacote).

Já as residências estudantis normalmente são disponíveis para o público adulto (maior de 18 ou até mesmo 19), que quer independência total e que irá cuidar de si sozinho. Algumas opções têm refeições incluídas e outras não. O custo pode ser bastante alto se comparado com casa de família, principalmente se você fizer questão de quarto individual e banheiro privativo.

Existe também a opção de apartamentos onde você irá dividir as áreas comuns com outros estudantes. Nesse caso você será responsável inclusive por suas refeições, ou seja, terá que ir ao supermercado, fazer compras, cuidar da limpeza, etc.

Agora, se o desejo é pelo máximo de privacidade, quem sabe um apartamento só para você?

É melhor fazer o High School por um semestre ou um ano?

Essa é fácil: se todos pudessem escolher, diria que o programa de um ano é o ideal. Normalmente no programa de semestral (que na verdade é um semestre letivo, que pode variar de três meses e meio a cinco meses), quando você está começando a se acostumar com o novo dia a dia, fez novas amizades, já está mais confortável com o idioma, chega a hora de voltar. É claro que você terá que levar em consideração outros fatores: orçamento (ou orçamento dos seus pais), vida acadêmica no Brasil, etc.

Uma boa dica para quem está em dúvida entre um semestre ou um ano é verificar se o programa escolhido dá a oportunidade de inscrição semestral e prorrogação posterior.

Você acha que quatro semanas de curso são suficientes?

Essa é uma pergunta bem “complexa”. Suficiente para que? Depende de vários fatores: qual o nível do idioma atualmente? Você ainda é iniciante? Ou já é avançado? Possui algum certificado de proficiência? Qual o seu objetivo final? Passar em algum exame de proficiência? Se dar bem em uma entrevista de emprego? Ganhar mais fluência?

Normalmente, quanto maior o nível do seu idioma agora, maior será o seu aproveitamento lá fora. Em termos de carga horária, por exemplo, um curso de idioma de 25 aulas/semana você terá, ao final de um mês (quatro semanas) um total de 100 aulas! Em um curso de idioma regular no Brasil, duas vezes por semana, você normalmente terá de 40 a 45 aulas por semestre. Ou seja, em um mês você terá o equivalente a quase três semestres no Brasil! Fora todo o contato ao qual estará exposto, indo ao supermercado, ao cinema (sem legendas), conversando com as pessoas, etc.

Enfim, qualquer que seja a sua disponibilidade para fazer um programa no exterior é válida, independente da duração. É sempre melhor do que não fazer!

Qual seria o cronograma ideal para eu começar a olhar o meu curso ou intercâmbio?

Claro que aqui também vale o “quanto antes, melhor”. Planejamento é a palavra chave. Alguns pontos devem ser considerados: vou precisar de um visto? Alguns vistos podem demorar até três meses para ser emitidos. Qual tipo de acomodação eu gostaria? As residências estudantis normalmente são as mais procuradas (por estudantes do mundo inteiro) e as vagas são limitadas. Já tenho um passaporte? Qual a validade dele? (alguns países exigem que o passaporte seja válido por pelo menos seis meses após a data pretendida de saída daquele país). Quero ter várias opções de cursos e destinos? Quantas agências pretendo visitar? Portanto, o ideal é que você comece o seu processo com no mínimo seis meses de antecedência. Mas claro, para alguns destinos, você poderá embarcar em menos de uma semana.

E você, tem alguma dúvida sobre intercâmbio que gostaria de tirar com a gente? Envie a sua pergunta e responderemos para você.

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