Intercâmbio nos Estados Unidos: Rafaela Drumond conta sua experiência

intercâmbio nos Estados Unidos

A estudante Rafaela Drumond, 15 anos, está fazendo intercâmbio nos Estados Unidos desde janeiro de 2017. No Brasil, estudava em uma escola americana e o seu grande sonho era fazer faculdade no exterior.

Uma mudança da família, no entanto, fez com que os planos precisassem ser revistos. “Meus pais me informarem que iriam se mudar para uma vila bem pequena no Pará, com somente uma escola. Como meu currículo já era americano, nós não queríamos alterá-lo”. Respeitando o sonho da filha, os pais acharam melhor que Rafaela fosse estudar fora mais cedo. “Já que eu queria fazer faculdade por lá, nós pensamos na possibilidade de antecipar esse plano e fazer com que eu estudasse nos Estados Unidos por um tempo, pelo menos para ver se eu iria gostar”

Intercâmbio nos Estados Unidos

O intercâmbio nos Estados Unidos começou em Massachusetts, na High Shcool CATS Academy Boston. Durante o período na cidade, Rafaela optou por morar nos dormitórios da escola. Por ser sua primeira experiência longe da família, ela e os pais entenderam que a melhor opção era uma boarding school, onde ela teria mais privacidade.

A estudante relata que ouviu falar sobre a Lausanne Collegiate School, em Memphis, Tennessee e, por curiosidade, acabou descobrindo um programa de homestay, no qual os estudantes internacionais moravam com os professores da instituição. A família gostou muito da ideia, e a mudança aconteceu em junho de 2017.

Dia a Dia

“Em Boston, eu me levantava às sete da manhã nos dias de aula, me arrumava e ia tomar café da manhã no refeitório da escola. As aulas começavam às oito e as 9:15 tínhamos um intervalo de 20 minutos. O horário do almoço dependia do horário das classes. O meu especificamente era das 11:10 às 12:30. As atividades em sala acabavam cada dia em um horário diferente, mas todas eram em torno das 15 horas”. A rotina semanal incluía ainda práticas de esporte e duas horas de dever por dia. Os finais de semana eram livres para passeios pela cidade, desde que os estudantes estivessem de volta à escola até às 22.

Em Memphis, o dia de Rafaela começa mais cedo. “Como moro com um professor da escola, eu tenho que chegar com (no mínimo) uma hora de antecedência todos os dias”. A estudante se levanta às 5:50 da manhã, mas não reclama. “Chego lá mais ou menos umas 7:20, e já que minhas aulas só começam às 8:30, aproveito esse tempo para conversar com meus amigos”.

Dificuldades, alegrias e aprendizados

Rafaela nos conta que, por ser muito apegada a família e aos amigos, foi muito difícil deixa-los no Brasil e recomeçar em um lugar diferente. No entanto, as dificuldades foram rapidamente superadas. “Eu amei e continuo amando a experiência de fazer intercâmbio”. Os novos amigos surgiram, dos mais diferentes países. “Fiz amigos de todos os lugares do mundo que vou levar para sempre comigo”. Junto deles vieram também os aprendizados. “Aprendi sobre diferentes culturas e como é realmente morar com uma família americana”. O resultado? “Me sinto mais mente aberta sobre tudo”, diz a intercambista.

Sobre fazer intercâmbio, Rafaela não hesita: “Sem dúvidas foi uma das melhores coisas que eu já fiz ate hoje”. E para aqueles que pensam em estudar fora, o recado é curto e direto: “Não pense duas vezes, só vá”.

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