Intercâmbio: antes e depois

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A diretora fundadora da agência Intervip, Paula Starling, começou a trabalhar no segmento de intercâmbio há 24 anos, em 1993. Nessa época, não existia Facebook, WhatsApp e nem Skype. A comunicação com os parentes era muito mais difícil e cara! Entrevistamos a Paula, que nos contou o que mudou no intercâmbio ao longo desses anos.

Intercâmbio: como era antes do Skype?

Falar todo dia com os parentes? Enquanto hoje em dia isso é super fácil (e barato), há 20 anos atrás isso era praticamente impossível. O custo da ligação era muito(!) alto, sendo assim, a comunicação com os familiares acabava sendo bem esporádica.

Atualmente, basta ter um wi-fi que os intercambistas falam e vêem suas famílias, sem custo nenhum. Ao mesmo tempo que isso tem um lado bom, tem um lado ruim também. Em alguns casos, os estudantes não conseguem “se desconectar” do Brasil, o que pode atrapalhá-los a se integrar melhor no país onde estão. “O estudante não consegue se desligar do Brasil, o tempo todo ligado no WhatsApp, no Facebook, no Instagram… Costumo dizer que alguns estudantes tem somente o corpo no exterior, porque a mente continua no Brasil”, conta Paula.

As pessoas se comunicavam por cartas

Há 20 anos atrás, as pessoas ainda se comunicavam por cartas! Hoje em dia, é muito raro quem ainda faça isso (apesar de ser um costume bem bacana). Os europeus ainda guardam esse costume e têm o hábito de enviar cartões postais durante as suas viagens. Que tal resgatar isso? Receber uma carta ou um cartão de um amigo que viajou e lembrou de você é bem mais legal do que receber um e-mail, não acha?

As opções de países para fazer intercâmbio aumentaram

Segundo Paula, a quantidade de opções de países para fazer intercâmbio aumentou muito, desde que ela começou a atuar no segmento. “Austrália e Nova Zelândia, há 30 anos atrás eram destinos praticamente impossíveis! Dificilmente alguém também pensava em ir para algum país que não fosse de língua inglesa.”, destaca Paula.

O acesso à informação é bem maior

Hoje em dia, ao receber o perfil da família que irá te hospedar, você já faz uma busca da casa no Google Earth, procura estudantes que moraram com eles pelo Facebook, descobre várias informações da cidade onde vai morar pelo Google… O acesso à informação aumentou muito. Antes tudo acabava sendo uma surpresa.

Da mesma forma, as agências conseguem ajudar muito mais os estudantes e oferecem serviços de suporte que não existiam antes. A Intervip, por exemplo, oferece, em parceria com a psicóloga intercultural Andrea Sebben , um treinamento intercultural. Ela atende intercambistas, jogadores de futebol e executivos, oferecendo apoio para a integração no novo país. Ela atende pessoas do mundo todo, 24 horas, durante todos os dias da semana, por Skype, telefone ou Whatsapp e também oferece treinamentos em plataformas de educação a distância.

A quantidade de pessoas que buscam pela experiência, também aumentou muito. “As pessoas hoje têm consciência da importância do intercâmbio, não somente pelo que vão ganhar no idioma, mas, principalmente, como experiência de vida. Sem dúvida, você se torna uma pessoa muito melhor, em todos os âmbitos, não só profissional, após o intercâmbio”, incentiva Paula.

E você, o que está esperando para embarcar nessa experiência também? Confira relatos de alguns intercambistas que vão te inspirar a querer arrumar as malas rapidinho!

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