O administrador Tobias Starling, 26 anos, já fez três intercâmbios: na Austrália, no Canadá e na França. Os seus principais objetivos sempre foram de conhecer idiomas e culturas diferentes. E ele tem bastante história para nos contar sobre essas experiências.
Três intercâmbios: Canadá, Austrália e França
Intercâmbio no Canadá
O seu primeiro intercâmbio foi aos 16 anos, quando foi morar no Canadá durante sete meses. Ele foi fazer high school, na Sir Allan McNab, em Hamilton, uma cidade que fica próxima à Toronto. “A América do Norte sempre me atraiu mais do que a Europa em termos de estilo de vida. Entretanto, por já ter família nos EUA, eu não queria me sentir na minha zona do conforto, ficando perto deles. Queria realmente um lugar desconhecido, onde eu não tivesse nenhum tipo de proteção por perto. Por isso acabei escolhendo o Canadá”, conta.
Tobias ficou hospedado na casa de uma família e ele recomenda a experiência: “Nada melhor do que viver na casa de pessoais locais para entender como a vida funciona no país estrangeiro. As vantagens são muitas. Além de proporcionar a vivência do dia a dia típico do local, também é bastante útil quando ainda não se conhece ninguém. A família acaba sendo um primeiro ponto de apoio em uma situação em que é bastante comum se sentir muito sozinho”.
O mais difícil, segundo ele, foi vencer o medo do desconhecido e criar coragem para arriscar. E quando estava por lá, teve de aprender a lidar com a saudade da família e dos amigos. Mas valeu a pena. “A melhor coisa foi o crescimento pessoal. Desde o momento da decisão de arriscar e sair da zona de conforto, até o momento da constatação de que eu era capaz de transformar um ambiente e uma situação tão desconhecida em uma segunda casa. E tudo sem a ajuda de nenhuma das pessoas de quem eu normalmente dependia para isso no Brasil. Antes do intercâmbio eu não tinha a noção de que tinha essa capacidade de ‘me virar’ tão bem”, ressalta.
Intercâmbio na França e Austrália
Tobias gostou tanto do que viveu que, segundo ele, acabou ficando “viciado em intercâmbio”. Três anos depois, em 2011, resolveu ir para Nice, na França, fazer um curso intensivo de francês na International House, durante 2 meses. E no mesmo ano (não é que ele viciou mesmo?), resolveu ir para Brisbane, na Austrália, pela sua faculdade, para estudar durante 6 meses na University of Queensland. As duas experiências anteriores foram via a agência Intervip.
França, Canadá ou Austrália?
Tobias não gostou muito da experiência na França, em função do frio, e chegou até a pensar em voltar antes do período estabelecido para o intercâmbio. “Eu estive em Nice no inverno, e acho que isso foi um erro. A cidade é meio morta nessa época do ano. Recomendo que as pessoas optem por ir para lá no verão. Além disso, não desenvolvi laços muito fortes com a minha host family, até por ter ficado pouco tempo”, explica.
Em compensação, ele gostou tanto dos intercâmbios no Canadá e na Austrália que não consegue escolher qual deles foi o seu preferido: “Posso dizer com certeza que foram os melhores períodos da minha vida, porém de maneiras bem distintas. Enquanto no Canadá eu tinha uma rotina familiar aos 16 anos, na Austrália eu morava sozinho, no campus da universidade, com vários amigos. Portanto foram experiências bastante diferentes, embora as duas tenham contribuído imensamente para meu crescimento pessoal”.
Tobias já sonha em fazer um outro intercâmbio. Ele tem vontade de fazer um mestrado no exterior, mas ainda não escolheu qual será o destino dessa vez. E, para aqueles que estão pensando em ir estudar fora do país, ele aconselha: “Não tenham medo de sair da zona de conforto. Arrisquem, pois a experiência sempre vale a pena!”
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