A intercambista Julia Couto Feio, 18 anos, decidiu estudar na Nova Zelândia, onde está desde janeiro de 2017. Ela faz high school na Otumoetai College, na cidade de Tarunga. A escolha do país se deu por três motivos: belezas naturais, segurança e a estrutura do ano letivo, bem parecida com a do Brasil.
A viagem é a realização de um desejo de infância. “Desde bem pequena eu sonho em fazer intercâmbio, ficava vendo vários vídeos no YouTube”. Com o passar dos anos, Julia percebeu que estudar fora era importante também para melhorar seu currículo e ajudar na realização de um outro plano, fazer faculdade na Europa.
Apesar da grande vontade, a estudante confessa que se sentiu insegura antes de ir. “Eu pensava que ia trocar o certo pelo duvidoso. Ia largar muita coisa de uma hora para outra e achava que ia demorar para receber”. As coisas, no entanto, acabaram acontecendo mais rápido do que ela esperava. “Depois que eu cheguei e saí do aeroporto, só pude sentir liberdade. Quando você está aqui é muito mais fácil”. Tudo correu tão bem que ela decidiu mudar os planos iniciais de ficar por apenas seis meses e esticar o intercâmbio para um ano.
A mudança exigiu que Júlia pedisse uma extensão de visto. O processo, segundo ela foi bem tranquilo. “O colégio organizou tudo para mim”.
Dia a dia na Nova Zelândia
O dia a dia, além dos estudos, envolve muitas atividades ao ar livre. “Em dias de sol vamos pra praia, surfamos e andamos muito de bicicleta”.
As viagens pela Nova Zelândia também fazem parte da rotina. “Já visitei Auckland, o meu ‘estado’ quase todo, e fiz um tour pela ilha sul”. No tour, descrito como “o melhor passeio de todos” a estudante teve a oportunidade de conhecer gente nova, apreciar as paisagens e ainda pular de para quedas.
Apesar da aventura, a melhor sensação vivida no intercâmbio foi menos radical: “Aqui foi a primeira vez que eu peguei um ônibus, andei sozinha sem me sentir insegura, cozinhei minha própria comida. Acho que foi a primeira vez que eu senti liberdade e não tive medo”.
Sobre fazer intercâmbio
Sobre o intercâmbio, Julia diz que foi a melhor coisa de sua vida. “A experiência faz você se conhecer melhor e descobrir uma força dentro de você que não sabia que tinha. Te deixa mais autoconfiante, muda sua visão do mundo e até da sua própria vida”.
E para quem sonha em estudar na Nova Zelândia, o recado não poderia ser mais direto: “Só vem”, diz a estudante.
Também vai para a Nova Zelândia? Confira o roteiro que preparamos para curtir três dias no país.
