Nos últimos cinco anos, cresceu significativamente a procura por programas de intercâmbio na terceira idade. O número, que representava pouco mais de dois por cento do total de estudantes brasileiros no exterior em 2012, hoje está em quase 10%, segundo dados divulgados pela Belta – Brasilian Educational & Lenguage Travel Assossiation.
Um dos motivos que sustenta o crescimento é o aumento da expectativa de vida da população brasileira – atualmente, de 75 anos em média – atrelado à melhoria nas condições e qualidade da rotina das pessoas. A terceira idade, agora conhecida como melhor idade, se beneficia diretamente de um cenário econômico mais estável do que em décadas anteriores. Usufrui também de grandes evoluções ligadas as áreas da saúde e nutrição, para chegar em fases mais maduras da vida com uma grande disposição e com boas condições financeiras para viajar pelo mundo.
Destinos mais procurados
Países como Estados Unidos, Canadá, Malta, África do Sul, Inglaterra e França aparecem em destaque na preferência do público com mais de 50 anos, em partes, pela grande diversidade de opções culturais que oferecem. Questões como distância, segurança e qualidade de vida também são muito consideradas na hora da escolha do destino, e pesam em favor dos locais mencionados.
Vantagens de se fazer intercâmbio na terceira idade
O intercâmbio na terceira idade é uma excelente forma de se adquirir novos tipos de conhecimento em uma fase da vida em que, normalmente, tudo está mais estável. Na maior parte das vezes, os estudantes de uma faixa etária mais elevada já têm família criada, uma carreira consolidada, maturidade emocional e condições financeiras para aproveitar a experiência ao máximo. Sem precisar fazer escolhas complexas como, por exemplo, qual tipo de carreira desejam seguir, os intercambistas acabam se dando ao luxo de optar por cursos que mesclem aprendizado e prazer. Programas de gastronomia, dança, fotografia e artes, por exemplo, estão entre os mais buscados.
Se engana, no entanto, quem pensa que esse tipo de intercâmbio é voltado apenas para aposentados. Ainda que eles façam parte do público, em muitas situações, as viagens são feitas por pessoas que ainda precisam lidar com várias responsabilidades profissionais. Neste caso, cursos de curta duração acabam surgindo como ótimas opções. Destaque também para os programas voltados para executivos de grandes empresas que, por algum motivo, querem ou precisam aprimorar o idioma.
Recentemente, publicamos aqui no portal a experiência de Cláudio Miserani, que cursou inglês na The London School of English para se preparar para um road show da companhia em que trabalha. Confira como foi a experiência do profissional e inspire-se.
