Os brasileiros receberam uma excelente notícia em 2017: o governo canadense confirmou oficialmente que, a partir de maio, aqueles que possuem um visto americano válido ou tiveram um visto canadense nos últimos dez anos poderão solicitar uma autorização eletrônica para entrada no país. Ou seja, não terão de passar por todo o processo de visto de turismo para o Canadá, que normalmente existia.
Autorização eletrônica (eTA) e o visto de turismo para o Canadá
Essa autorização (chamada eTA) já costuma sair em no máximo 72 horas e tem o custo de apenas sete dólares canadenses. Para solicitá-la, basta preencher o formulário no site do governo , pagar a taxa e aguardar a liberação.
É importante ressaltar que essa autorização é válida apenas para aqueles que chegam ao Canadá por via aérea. Os brasileiros que forem chegar ao país via mar ou terra precisarão fazer o processo normal de solicitação de visto de turismo tradicional.
O eTA será válido por cinco anos ou até o tempo de validade do passaporte, o que ocorrer primeiro.
Aqueles que não se enquadram no perfil para o eTA ou que forem via mar ou terra devem fazer a solicitação pelo sistema tradicional. O V1 (visitor) serve para turismo, negócios, trânsito e permite a permanência no país por até seis meses. É também autorizado que o viajante faça um curso de idiomas, neste mesmo prazo de tempo, sendo esta uma das principais vantagens do Canadá.
A validade dos vistos canadenses nunca excede a validade do passaporte. Por isso é importante estar bem atento à data do seu documento.
Processo de solicitação de visto de turismo para o Canadá (V1)
Geralmente o processo de solicitação do V1 pode ser feito online. Mas Christiane Oliveira, sócia da UP Vistos, não recomenda: “Optamos por não usar o sistema porque o processo acaba não sendo 100% pela internet, já que o passaporte tem de ser enviado para o consulado em São Paulo na etapa final, para confecção do visto que será estampado no documento. Além disso, é mais difícil de se obter suporte, quando necessário. Tivemos alguns casos aqui de clientes que tiveram vistos negados em função dessa falta de auxílio”.
Quando o passageiro teve entrada nos Estados Unidos ou Canadá nos últimos dez anos, ele não precisa comprovar renda. Nesses casos, segundo Christiane, o processo é mais tranquilo e o índice de recusa é muito baixo. Para os demais, é preciso encaminhar documentação de comprovação de renda, como: imposto de renda declarado do último ano, três últimos extratos bancários, aplicações (caso possua) e os três últimos contracheques (se for funcionário) ou a documentação da empresa (se for empresário). A análise costuma durar de 20 a 30 dias.
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