Intercâmbio Esportivo: Gabriel Lage conta a sua experiência nos Estados Unidos

intercâmbio esportivo

O estudante Gabriel Araújo Lage está fazendo intercâmbio nos Estados Unidos desde agosto de 2017. A motivação para a viagem foi um pouco diferente da maioria dos estudantes que decide passar uma temporada fora do país. O sonho de Gabriel é se tornar um jogador de futebol profissional. Ele entendia que, no Brasil, seria necessário parar de estudar para começar a carreira. A ideia não agradava muito a mãe, que viu no intercâmbio esportivo a solução ideal. “Minha mãe deu a ideia do intercâmbio para os EUA, por um ano, para eu tentar ganhar uma bolsa em uma faculdade jogando bola. Desde então, corro atrás deste sonho”.

O país foi escolhido graças ao grande apoio que suas escolas e faculdades dão às equipes esportivas.

Intercâmbio esportivo nos Estados Unidos

A busca pela realização do sonho começou na escola Kokomo High School, na cidade de Kokomo, estado de Indiana. Por lá, além da educação física, Gabriel estuda álgebra, química, espanhol, artes, construção de tecnologia, design e inglês. As impressões da instituição são as melhores possíveis. “A escola é sensacional, me sinto em uma série de televisão. Professores criativos, alunos de todos os tipos, grupos diversos, tudo muito bom e diferente”.

Gabriel chegou com planos de ficar por um ano no país e, já na primeira semana, foi convidado par a jogar pelo time oficial da Kokomo. “Logo em meu primeiro dia fui ao médico, pois o técnico já havia falado de um brasileiro bom de bola que estava chegando. Fui direto do aeroporto pegar a papelada de liberação para jogar no time de futebol, fiz os testes com sucesso, passei como o melhor, segundo a maioria dos avaliadores”. As coisas pareciam se encaixar perfeitamente, porém, as políticas escolares acabaram atrapalhando os planos. “Fui informado que teria que jogar no segundo time, por causa do meu visto, o que me magoou um pouco”.

O problema, no entanto, está prestes a se resolver. A escola está trabalhando com o consulado internacional para mudar o visto de Gabriel, para que ele possa jogar pelo time principal da escola, no torneio profissional, que começa em breve. “Estou muito ansioso!”, diz o estudante.

Vivendo nos Estados Unidos

O tipo de habitação escolhida pelo estudante foi uma casa de família. “Achávamos que eu não estava muito preparado para morar sozinho. Além disso, eu não me sentia preparado para ficar sozinho por completo”. A escolha, segundo Gabriel, foi a melhor possível. “Amo minha família, não trocaria por nada. Um casal, duas filhas adoráveis e um irmão também intercambista vindo do México”.

Viagens

Além de praticar o esporte que ama, Gabriel está tendo a chance de viajar pelo país. Já foram três passeios com a família da namorada, “um para ver um concerto de música, outro para ver um jogo profissional de futebol, além de uma viagem para ver minha namorada em um torneio de vôlei”. Além disso, o estudante teve a oportunidade de ir duas vezes para Indianápolis, “uma para visitar a faculdade e ver um jogo de futebol americano da equipe local, outra para ver um jogo de futebol de um time do exterior”. Gabriel também teve a chance de conhecer o Tennessee, passeio que ele define como um dos mais legais que fez. “Lá é tudo muito lindo, cheio de cowboys, e eu amo cowboys”.

A ideia, inclusive, é continuar viajando pelos Estados Unidos, sempre que possível. “Tenho planos para conhecer várias coisas novas e, de cada lugar, trazer algo comigo como recordação, tanto para mim quanto para os meus amigos”.

Sobre fazer intercâmbio

A experiência de intercâmbio tem sido bastante proveitosa para Gabriel, tanto pela oportunidade de enfrentar novos desafios, quanto pela chance de poder se virar sozinho e amadurecer. “O melhor tem sido o amadurecimento que venho adquirindo no decorrer do ano. E também o futebol, que não pode faltar. Uma experiência totalmente diferente o modo como eles tratam o esporte por aqui”.

O estudante destaca ainda que o intercâmbio se encaixou perfeitamente na continuidade do seu sonho de ser jogador, tanto que os planos atuais são permanecer no país para se profissionalizar.

Para os que desejam fazer intercâmbio, Gabriel tem um recado. “Eu diria, vá fundo! Não vão se arrepender. Se esse é o seu sonho agora, não pense que é muito cedo ou muito tarde, apenas faça, sem medo. Nunca se sabe o que está do outro lado do mundo, talvez a oportunidade de sua vida profissional, talvez escolar, um grande amor, ou uma oportunidade única de aprender mais sobre uma nova cultura. Vá com a mente aberta, com o que oferecer, não pense apenas em receber. Vá para aprender, mas também leve coisas para mostrar e ensinar”.

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