A cirurgiã dentista Beatriz de Moura, 57 anos, e o marido, Sydnei Gea Veras, 67 anos, militar do exército aposentado, escolheram a Normandia, para estudarem durante dois meses. Eles irão fazer um curso de francês, durante meio-período. O relato da Beatriz nos mostra que o intercâmbio na maturidade pode ser ainda melhor.
Intercâmbio na maturidade
O casal escolheu a região pelo interesse pela Segunda Guerra Mundial. E o motivo de decidirem fazer o intercâmbio é especial: “A decisão foi para comemorar uma das minhas aposentadorias, pois cheguei com saúde e vitalidade. É um presente para a gente. Como adoramos viajar, ampliar ainda mais os horizontes na maturidade continua sendo a nossa intenção”.
E realmente não existe idade para fazer intercâmbio. Pelo contrário, a maturidade pode fazer com que a experiência fique ainda melhor. E Beatriz concorda: “Estudar e viver um intercâmbio ao 60 anos é um desafio cognitivo. O desafio comportamental de relações interpessoais que é pesado para um adolescente, para nós, já deixou de ser tão relevante. Nós dois vamos colecionar muitas histórias novas para contar e o nosso livro da vida não terá poucas páginas. Serão muitas e bem coloridas! E de preferência em francês!”.

Além de aperfeiçoarem o conhecimento do idioma, eles também pretendem viajar. “Essa é a vantagem de não precisarmos aprender sob pressão. Podemos associar o prazer de estudar com o prazer de usufruir do país em todos os seus aspectos”, conta Beatriz.
Sobre receios em relação ao intercâmbio, Beatriz confessa que não tem. “Creio que a maturidade nos traz o conforto de poder mudar o que não te agrada e te faz ter mais flexibilidade para lidar com situações adversas. Além disso, o fato de querer fazer o curso e não ter de fazê-lo como uma obrigação, nos deixa muito mais livres”.
Essa animação toda da Beatriz dá vontade de já arrumar as malas e embarcar também, não dá? Confira mais experiências de intercambistas para continuar se inspirando.