A experiência de Jacob Blanck nos prova que não existe idade para fazer intercâmbio

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Jacob durante o seu intercâmbio na Austrália. Foto: arquivo pessoal

Jacob Blanck, 69 anos, é formado em administração, economia e análise de sistemas e é aposentado da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais). Pai do Daniel, 40 anos, e da Bárbara, 37 anos, e avô do Bernardo, 8 meses, e do Pedro, 6 anos, ele já fez três intercâmbios – na Espanha, Londres e Austrália- e sua história é uma lição de vida. Ele nos mostra que não existe idade para fazer intercâmbio, viajar ou mesmo se aventurar em um esporte radical.

Em 2009, Jacob resolveu fazer o seu primeiro intercâmbio e foi para a Espanha aprender espanhol, durante dois meses. Ele passou um mês em Barcelona, 15 dias em Madrid, e, durante o resto do tempo, foi viajar.

Seis anos depois, Jacob partiu para o seu segundo intercâmbio. Foi para Londres estudar inglês durante um mês na British Study Centres School of English. Um ano depois, em 2016, foi para Sydney, na Austrália, continuar os estudos do inglês na Kaplan International. Nas três experiências ele foi pela agência de intercâmbios Intervip.

Seu objetivo com os intercâmbios sempre foi o de aliar dois interesses principais: estudar o idioma e conhecer novos lugares. Por isso, aproveitou para viajar muito e explorar ao máximo os locais onde estava.

Em todas as experiências, ele destaca o apoio que as escolas dão aos estudantes, para viagens do final de semana ou passeios na cidade. Em Madrid, um dos momentos mais marcantes para ele foi um passeio ao Museo Del Prado. A professora de cultura da instituição em que estudava acompanhou os alunos e fez uma visita guiada, falando sobre as principais obras de arte.

Em Londres, ele conta que viajava quase todos os finais de semana. Sempre contando com a escola para ajudar a reservar hostels e indicar as melhores formas de transporte. Uma viagem inesquecível dessa época, segundo ele, foi um final de semana em Liverpool na International Beatle Week. Na Austrália, um passeio que o marcou foi quando ficou em Ulruru, no meio do deserto, durante três dias, caminhando nas montanhas e acampando com universitários.

Depois do tempo estudando na Austrália, ele foi passar quinze dias na Nova Zelândia. E novamente com ajuda da instituição de ensino, ele conseguiu organizar a viagem e os passeios. E você acha que ele aproveitou para descansar? Nada disso. Foi se aventurar em esportes radicais, aproveitando que o país é famoso por eles. E ai, fez de tudo: passeio de helicoptero nas geleiras, jetboat, esqui…

Dicas para intercambistas: não existe idade para fazer intercâmbio

Dá para perceber que a idade não é, em nenhum momento, um fator limitador para o Jacob, não é mesmo? Ele conta que todo mundo fica surpreso quando conta sobre os seus intercâmbios: “Quando falo para as pessoas, elas se surpreendem: ‘Tem intercâmbio para a nossa idade?’ Mas não existe isso. Dentro da sala de aula, todo mundo é igual, não importa quantos anos você tem. Você faz o teste de conhecimento do idioma no primeiro dia e é isso que irá te nivelar”.

E Jacob dá algumas dicas para as pessoas da sua faixa-etária que querem fazer um intercâmbio:

Faça um seguro saúde

A primeira delas é fazer um seguro de saúde bem completo. “É bem importante fazer por segurança. Mas nunca precisei usar, já que viajo e fico super bem”, conta Jacob.

Fique hospedado em casa de família

A segunda dica é ficar em casa de família: “Fui orientado pela Intervip a ficar sempre em casa de família já que os horários são mais certinhos e é menos bagunçado. Além disso, todas as famílias são sempre muito receptivas e estão preparadas para receber pessoas de todas as idades. Ficar hospedado nas escolas é mais indicado para o público mais jovem”, aconselha.

Faça amigos!

Independentemente da idade, Jacob sugere que qualquer intercambista aproveite a experiência para fazer amigos. Ele conta que nunca se sentiu só em suas viagens pois sempre conheceu bastante gente, de todas as idades e nacionalidades.

Escolha uma cidade grande

Ele sugere sempre optar por fazer intercâmbio em locais com maior estrutura: “Sempre gostei de ficar em cidade maior porque tem muito lugar dentro dela. E nos finais de semana pode viajar. Além disso, você se sente mais seguro, tudo funciona. Você consegue contratar um taxi às cinco horas da manhã para te buscar, mesmo sem falar inglês direito. Acredito que as cidades menores são mais indicadas para o público mais jovem que precisa ficar mais focado nos estudos”.

Viaje bastante

A quinta dica do Jacob é aproveitar o apoio que as instituições de ensino costumam dar para viajar bastante: “Nos finais de semana, visite os locais próximos à cidade onde estiver. E dica importante: escolha os horários não comerciais para comprar as passagens, o custo é bem menor”.

Jacob já está planejando o seu próximo intercâmbio. Ele pretende ir, se possível ainda esse ano, passar dois meses no Canadá. Só não decidiu ainda se irá para Quebec ou Toronto.

E você, anotou as dicas do Jacob? A história (encantadora) dele é mesmo uma lição de vida, não é? Ele nos mostra que a idade não atrapalha em nada, basta ter vontade e coragem: “Na vida se você plantar, você colhe. Não pode colocar obstáculos. Se você se dedicar ao seu objetivo, vai conseguir tudo o que quer”.

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